Vacinação do trabalhador
Introdução
A vacina é uma das principais aliadas do serviço de saúde ocupacional porque permite, a partir de ações simples e de baixo custo, alcançar seu objetivo: a saúde dos trabalhadores, com diminuição do risco de absenteísmo. Além disso, um programa bem elaborado será percebido, pelos funcionários, como mais um benefício e, pela empresa, como uma ferramenta que assegura o ritmo de produção, evitando faltas, licenças temporárias por motivos de saúde e as aposentadorias precoces.
A vacinação deve, então, estar incluída entre os temas a serem trabalhados pelo serviço durante todo ano e não apenas na Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT). Cabe ao médico do trabalho ser um vigilante das imunizações do grupo de trabalhadores.
Desenvolvimento
Segundo ANAMT (2006) o trabalhador é membro de uma determinada comunidade, onde vive com seus familiares, estando exposto aos riscos lá existentes. A empresa é uma excelente alternativa para a vacinação que visa a proteger seus funcionários contra os agravos da comunidade em que vive.
Para a faixa etária usual do trabalhador, são vacinas recomendáveis (independentemente da natureza e das condições de trabalho): tétano, difteria, hepatite B e influenza. Esta última já se tornou rotina em diversas empresas, uma vez que, além das vantagens para a saúde do trabalhador, a vacinação anual dos funcionários de empresas ou organizações de qualquer natureza leva a uma redução das faltas por motivo de saúde no período de circulação do vírus da influenza. Vacina/idade | 18- 40 anos | 50 a 60 anos | > 60 anos | Tétano/ difteria | Dose de reforço a cada 10 anos (esquema primário 3 doses) – para todos os adultos | Gripe | Uma dose anual – para todos os adultos | Pneumocócica | Uma dose (dose de reforço após 5 anos de acordo – para todos os adultos com indicações médicas) | Uma dose e uma dose de reforço após 5 anos. – Para todos os adultos a partir de 60 anos. |