Vacina bcg
A evolução da medicina fetal vem ocorrendo de forma muito rápida. Desde os anos 80, quando foram feitos os primeiros relatos de médicos na França, sobre procedimentos do exame denominado "cordocentese", novas técnicas surgiram. O exame consiste em, sob monitorização do ultra-som, introduzir uma agulha no abdome materno para puncionar o cordão umbilical, no intuito da coleta de sangue fetal. Através desta técnica os franceses abriram as portas para verificar o grau de anemia fetal (causada pela incompatibilidade Rh) e com isto poder realizar transfusões sangüíneas e salvar fetos, que sem a terapia não sobreviveriam. Atualmente, é possível realizar exames muito mais sofisticados e precisos, tanto na área de diagnose como, em alguns casos, cirurgias fetais intra-útero. E com o advento de novas tecnologias, como o ultra-som tridimensional (3D), várias informações estão sendo avaliadas no exame Morfológico Fetal.
"Apesar de ser quase uma novidade no Brasil, a Medicina Fetal, uma divisão da Obstetrícia, já existe há décadas na Europa. Ela começou em 1974, depois em 1980 foi instituída a fetoscopia, que é um ultra-som do bebê. Mas o grande marco surgiu em 1983 quando descobriram que com uma agulha é possível retirar sangue do feto". De acordo com o professor doutor José Carlos Gaspar Júnior, médico do Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, e proprietário da Clínica Profeto, a Medicina Fetal é recomendada para pacientes de risco. O médico explica que a ciência atua em três frentes: prevenção, diagnóstico e tratamento. "Nós fazemos um acompanhamento do feto, a pedido dos pais preocupados com o futuro filho. Mas não cabe a nós decidir o futuro da criança. Eu sempre digo: essa é uma decisão do casal. Se o filho tiver alguma anomalia nós contamos para o casal. A verdade é mais importante que a desinformação", afirma.
O especialista expõe os grupos de gravidez considerados de risco: idade materna acima de 35 anos; consangüinidade (filho de