uykuk
440 palavras
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Mas ninguém vai querer ficar com a mão na chave CH em plena noite de Natal ligando e desligando o circuito, vai? Deve haver alguma forma de automatizar esta tarefa chata, não é mesmo? E há algumas! Vou explicar os detalhes logo adiante.Antes, porém, note que na ligação em série, se uma das lâmpadas “queimar”, ou seja, tiver seu filamento interrompido, imediatamente apaga. E não sendo mais percorrida por corrente, funciona como a chave CH, interrompendo o fluxo de elétrons no circuito todo fazendo com que todas as outras lâmpadas se apaguem simultaneamente. Aliás, quando isso acontece, se não for possível identificar a lâmpada queimada visualmente, temos que ir testando uma a uma, trocando-a por outra lâmpada seguramente em funcionamento, até descobrir qual lâmpada pifou. Um trabalhão!
Se por um lado o corte de corrente por uma lâmpada "queimada" é um “problema” que afeta todo o circuito de uma vez já que todas as lâmpadas funcionam sempre juntas, por outro lado também é a solução para o sistema pisca-pisca. Pense bem: se apenas uma das lâmpadas tiver um dispositivo automático de liga/desliga, todas as outras lâmpadas podem acompanhar esta lâmpada mestra que "pisca sozinha", fazendo todo o sistema acender e apagar em sincronia. Concorda? Mas como fazer uma lâmpada piscar de forma autônoma?
Aqui entra uma idéia simples, barata, porém bastante criativa: a lâmina bimetálica. Como o próprio nome já diz, a lâmina é feita de dois metais (condutores) diferentes colados um ao outro, como mostra a ilustração a seguir.
Como os metais são diferentes, se sofrerem aquecimento, sofrerão também dilatações térmicas diferentes e ficarão com comprimentos finais diferentes. Se na temperatura ambiente as fatias metálicas têm o mesmo comprimento L0, ao serem aquecidas, uma delas vai dilatar mais e, portanto, ficará mais comprida. Vamos supor, só para raciocinar, que o metal 1 dilata mais do que o metal 2. Assim, teremos no final, auma temperatura maior, L1 > L2. Isso