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L P Baçan
Autor
Edição Eletrônica: L P Baçan
Janeiro de 2010
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O EVANGELHO DE ANANIAS
Ananias narra os episódios da Crucificação e da Ressurreição, mas nada acrescenta aos Evangelhos canônicos. Curioso é observar que ele cita o local da Crucificação como sendo o horto onde Cristo foi aprisionado, o Getsêmani, situado ao pé do Monte das Oliveiras.
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EVANGELHO DE ANANIAS
Eu, Ananias, protetor, de hierarquia pretoriana, perito em leis, vim através das divinas Escrituras tomar conhecimento de Nosso Senhor Jesus
Cristo e me aproximei dele pela fé, e permiti-me receber o santo batismo; agora sinto-me, depois de seguir a pista das narrações relativas a Nosso
Senhor Jesus Cristo, que foram feitas naquela época, e que os judeus deixaram guardadas com Pôncio Pilatos; encontrei-as como estavam, escritas em hebraico e com o beneplácito divino traduzi-as para o grego, para o conhecimento de todos os que invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, durante o reinado de Flávio Teodósio, nosso senhor, no ano 17, e sexto de
Flávio Valentino, na nona indicação.
Todos, pois, quantos leiam e traduzam isto para outros livros, lembrem-se e peçam por mim para que o Senhor seja piedoso para comigo e me perdoe os pecados que cometi contra ele.
Paz aos leitores, aos ouvintes e aos seus servidores. Amém.
No ano décimo quinto do governo de Tibério César, imperador dos romanos; no ano décimo nono do governo de Herodes, rei da Galiléia; no oitavo dia das calendas de abril, correspondente ao dia 25 de março; durante o consulado de Rufo e Rubelião; no quarto ano da olimpíada 202; sendo, nessa época, José Caifás o sumo sacerdote dos judeus. Tudo o que Nicodemus narrou com base no tormento da cruz e da paixão do Senhor,