Utilitarismo

INTRODUÇÃO

A falsa promessa se apresenta como um dilema moral, pois é uma situação em que não existe solução satisfatória a todos, e desafia o indivíduo a decidir se praticar esta ação é certo ou errado, tornando a tomada de decisão complexa, pois não há uma fórmula objetiva que aponte o melhor a fazer. No caso de pedir dinheiro emprestado por necessidade, sabendo que não poderá devolver, mas prometendo o contrário, implica na reflexão de que essa escolha possa ser a mais adequada e necessária no momento, com a avaliação nas possíveis e prováveis consequências, implicando numa ação contrária ao desejo, tornando-se um sacrifício da convicção social, já que poucas pessoas se sentiriam confortáveis com a ideia de serem desonestas. Assim, a reflexão da moralidade de nossas ações nos leva a diversas correntes pensadoras a serem estudadas.

Na teoria utilitarista escolhida para analisar o dilema moral da mentira ou princípio da felicidade maior, as pessoas buscam o prazer e evitam o sofrimento (hedonismo). Devemos procurar a maior felicidade para o maior número de pessoas. Se alguém persegue apenas o prazer pessoal, sua ação não promoverá, necessariamente, a felicidade geral. O Utilitarismo busca estabelecer um critério moral para delimitar quais as atitudes são mais aceitáveis e legítimas, partindo do pressuposto de que sempre utilizaremos meios para agir, e passa a considerar de extrema importância as consequências que essa ação ou escolha terá, sendo ela, a consequência, única base permanente para julgar a moralidade da ação. Assim, leis, sanções morais, sanções teológicas ajudam a conciliar o interesse individualista do hedonismo com o utilitarismo.
Uma ação é moralmente certa, quando maximiza a felicidade para um maior número de pessoas, sabendo que a nossa felicidade não é mais importante do que a das outras pessoas, isto é, temos de ser imparciais quando realizamos uma ação, segundo utilitarismo.