utilitarismo - resumo
O utilitarismo é uma corrente de pensamento ética e filosófica que surgiu por volta dos séculos XVIII e XIV a partir das ideias de Jeremy Bentham; porém, o utilitarismo não “ganhou impulso” com esse autor e sim com John Stuart Mill, um filósofo e economista inglês que recebeu forte influência do próprio Bentham e de seus ideais.
Por tratar de questões sociais, políticas e econômicas, envolvendo o voto, o trabalho, a terra, o papel das mulheres, o papel dos governantes e entre outras questões; a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e o Iluminismo, contribuíram significativamente para o ideal utilitarista, pois todos se relacionam nas questões centrais de seus ideais como, por exemplo, a busca pela liberdade e felicidade de um modo geral.
O princípio-chave do utilitarismo é o princípio da máxima felicidade que deve ser atingida pelo maior número possível de pessoas dentro de determinada sociedade, por isso o utilitarismo é entendido como uma doutrina pluralista e não singular, pois não se trata de uma doutrina oportunista onde apenas um indivíduo ou pequena parcela da sociedade é beneficiada, o bem estar dentro do utilitarismo deve ser geral, ou seja, todos os indivíduos têm os mesmos direitos, principalmente o de ser feliz; sendo assim, não é justo ou eticamente aceito que apenas um indivíduo (ou uma minoria) seja feliz enquanto o restante da sociedade padece.
Para Mill, o maior bem que uma sociedade pode ter é a felicidade de seus indivíduos. Não basta que um indivíduo seja feliz, a felicidade deve ser entendida primeiro do ponto coletivo para depois ser tratada individualmente.
A felicidade tem que promover a ausência da dor e do sofrimento, trata-se da satisfação em maior quantidade e qualidade dos desejos e necessidades que o indivíduo possui. Na medida em que os desejos e as necessidades do indivíduo vão sendo satisfeitas ele se torna mais feliz, caso contrário sente angústia, dor e sofrimento. Tudo pode ser objeto de desejo ou