Resumo do Utilitarismo e da ética deontológica
Utilitarismo – Stuart Mill
Stuart Mill defendia a ética utilitarista que tinha como principal princípio o princípio da maior felicidade em que ele defendia que as acções estão certas na medida em que promovem a felicidade e erradas na medida em que promovem o inverso dela, por felicidade entende-se pela prazer e ausência de dor.
No utilitarismo o que importa promover, ao contrário do egoísmo ético, é a felicidade geral não a felicidade do próprio agente, portanto é importante no utilitarismo promover o bemestar de todos, sem dar especial importância ao nosso próprio bem-estar.
Para além de Mill outro utilitarista clássico importante é Bentham, ambos eram hedonistas pois ambos consideravam que o bem-estar consistia apenas nas experiências aprazíveis. O hedonismo diz que a felicidade ou o bem-estar de um individuo ou seja aquilo que torna a sua vida boa para si próprio consiste no prazer e na ausência de dor e sofrimento. Segundo
Bentham um prazer é tanto melhor quanto maiores forem a sua intensidade e duração e também as dores são tanto piores quanto maiores forem a sua intensidade e a sua duração, o que leva a pressupor que os prazeres e dores da vida são determinados por duas coisas: a duração e a intensidade. Uma vez que a visão de Bentham era puramente quantitativa, este propôs o cálculo da felicidade em que se multiplica intensidade e duração de um prazer/dor.
Para Bentham a melhor vida seria a que apresenta-se saldo positivo. Este filósofo chegava a afirmar que o prazer proporcionado por um jogo vulgar seria tão bom como um prazer intelectual pelo que pensaram que a perspectiva de Bentham partiria do sensualismo.
Stuart Mill através desta ideia decidiu propor um outro tipo de hedonismo em que não se avaliava os aspectos quantitativos como também os aspectos qualitativos, portanto definia-se prazeres superiores (prazeres que envolvem as capacidades intelectuais) e prazeres inferiores
(prazeres corporais), dos quais