Utilidade do conceito de pulsão de morte
Disciplina: Sobre a utilidade (ou não) do conceito de pulsão de morte: uma discussão a partir de Green, Winnicott e Maria Callas.
Curso: Mestrado em psicologia clínica – Núcleo: Psicanálise
Professor: Dr Alfredo Naffah Neto Aluna: Teresa Cristina R. Farah
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo São Paulo - 2010 O título desta disciplina instigou-me a curiosidade e o desejo de aprender mais sobre psicanálise desde o momento da matrícula. Títulos, quando bem escolhidos, fazem jus ao assunto e chamam nossa atenção. Com o decorrer das aulas meu interesse cresceu, e as discussões acaloradas confirmaram-se como possibilidade de aprendizagem e de prazer. Aprendi sobre o tema e espero que este trabalho reflita ao menos uma parte do crescimento que me foi possível, já que transpor o pensamento ao papel é sempre tarefa árdua e nem sempre bem sucedida.
A discussão realizada durante o semestre, apoiada em textos de Freud, Winnicott, Green, Figueiredo e Naffah Neto, foi amarrada com a história trágica da vida da cantora Maria Callas e também de um dos personagens que esta grande artista viveu no palco: Norma
Minha impressão, ao final do semestre, é a de que haverá sempre, em âmbitos distintos, certas perguntas ou reflexões, cujas respostas ou conclusões parecem nos escapar pelos dedos. Isso talvez porque sua função primordial seja justamente a de suscitar reflexões permanentes sobre temas essenciais em determinado campo do saber. A noção de pulsão de morte continua sendo um assunto controvertido na psicanálise ainda na atualidade e neste momento em que me lanço à tarefa de sintetizar o percurso realizado durante as aulas percebo com mais clareza a profundidade do assunto e a dificuldade de escrever sobre ele.
Em sala de aula a discussão sobre