Usos e abusos dos estudos de caso
O processo de produção do conhecimento científico é uma interlocução continua entre pesquisadores que estudam o mesmo objeto. É produzido quando é tornado público. Depois de derrocado o positivismo a obsessão metodológica, racional e objetiva foi abalada. Atualmente os cientistas afirmam que nenhum conhecimento é inteiramente objetivo, e que o próprio valor do pesquisador pode interferir seu trabalho. No entanto a única objetividade está na crítica da comunidade científica.
Assim o conhecimento do pesquisador se faz capaz de abranger todo conhecimento de modo que ele possa inserir na sua pesquisa o processo de produção coletiva do objeto. No entanto em várias pesquisas parece desconsiderar o fato de que o conhecimento científico se desenvolve por meio de um processo de construção coletiva.
Grande parte dos trabalhos apresentados como estudo de caso e que eles não se caracterizam como tal. E são chamados assim apenas por serem desenvolvidos em unidade. O local escolhido não é um “caso” é apenas um local escolhido para coleta de dados, algo superficial sem contexto e história. Esses problemas são induzidos por equívocos e por autores que eles se ocupam, talvez pela idéia de que os estudos de caso é algo fácil pelo fato de lhe dar com algumas unidades.Para que se compreenda as dificuldades deste trabalho é necessário examinar a caracterização dos estudos de caso qualitativos, a aplicabilidade em outros contextos de conhecimento. Dois autores serão utilizados para essa compreenção: Robert Stake e Robert Yin, eles estão de lados opostos em relação a alguns paradigmas, mas vinculados a outros.
A dificuldade inicial dos estudos de caso se deve pelo fato de adotarem diferentes metodologias sendo usadas para fins de ensino e consultoria, e não só como modalidade de pesquisa ilustrando uma argumentação, categoria e