Uso medicinal do Alecrim
Dados Botânicos: Pequena planta de porte subarbustivo lenhosos, ereto, pouco ramificado, de até 1,5 m de altura. Folhas lineares, coriáceas e muito aromáticas, medindo 1,5 a 4 cm de comprimento por 1 a 3 mm de espessura. Flores azulado-claras, pequenas e de aroma forte muito agradável. É nativa da região Mediterrânea e cultivada em quase todos os países de clima temperado de Portugal à Austrália. Seu cultivo pode ser feito a partir de mudas preparadas por estaquia ou mergulhia, crescendo bem em solo rico em calcário e em ambientes úmidos de clima ameno. Existem mais de 10 variedades em cultivo desta planta, todas para o mesmo uso, porém com aromas diferentes.
Parte da planta utilizada: Folhas.
Forma utilizada: Abafado (Infusão).
Constituintes químicos: Óleo essencial (cineol, borneol, alfa-pineno e cânfora), ácido caféico, diterpenos amargos, flavonóides e triterpenóides.
Uso medicinal: Na forma de chá é utilizado para má digestão, gases no aparelho digestivo, dor de cabeça, dismenorreia, fraqueza e memória fraca. Em uso tópico local é considerado cicatrizante, antimicrobiana e estimulante do couro cabeludo. Por via oral é diurético, colagogo, coloerético, carminativo e também anti-inflamatório intestinal, sendo seu chá recomendado inclusive para o tratamento de por via oral de cistite e enterocolites e de hemorroidas inflamadas.
Bibliografia: LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas – 2. Ed. – Instituto Plantarum, 2008.
MARTINS, Ernane Ronie; CASTRO, Daniel Melo de; CASTELLANI, Débora Cristina; DIAS, Jaqueline Evangelista. Plantas Medicinais – 5ª reimpressão – Editora UFV, 2003