Uso indiscriminado de medicamentos entre adolescentes e jovens adultos
Silva, A.L.¹, Lopes, B.G.N.¹, Aguiar, M.A.¹ & Viana, M.T.¹*
Associação Caruaruense de Ensino Superior¹
Resumo: A automedicação é considerada um motivo de preocupação por poder resultar em consequências indesejáveis e com danos muitas vezes mais graves do que a própria doença de base, além de intoxicações. O objetivo avaliar a prática da automedicação entre os alunos do Colégio de Referência em Ensino Médio Nelson Barbalho (EREM). Pesquisa transversal do tipo descritiva, com abordagem exploratória. O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário, com questões fechadas, direcionado a 24 discentes do EREM. Foram analisados no mês de Outubro. O resultado encontrado foi a pratica da automedicação em 95,8% das amostras pesquisadas, com maior incidência nos jovens de 15 anos. O medicamento mais utilizado pelos pesquisados era os analgésicos. A automedicação é prática frequente nos estudantes do EREM e está associada a diversos fatores com o objetivo de encontrar o alivio ou a cura da doença.
Palavras-chave: EREM, Automedicação, Consequências Indesejadas.
INTRODUÇÃO
Há uso racional de medicamentos quando o paciente recebe o medicamento apropriado, adequando-se ao individuo, comunidade, dose, período, disponibilidade e custo (Organização Mundial de Saúde- OMS). Fica notório que as condições individuais do paciente devem ser consideradas para que o uso racional ocorra. A OMS mostra que 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos; e mais de 50% dos pacientes os usam erroneamente. Com tantos profissionais qualificados e a vivência na era da informação, questiona-se a ocorrência de tantos erros.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) indica que a principal causa de intoxicação no Brasil é o uso indiscriminado de medicamentos, sendo os que mais intoxicam os analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios. Considerando que estes são os mais