Uso excessivo de suplementos alimentar
Eles podem ser recomendados em diversos casos, segundo a nutricionista Maria Fernanda Elias, mestre em Saúde Pública e diretora da Food Notes. Em dietas desequilibradas, por exemplo, onde geralmente há um baixo consumo de frutas, hortaliças, peixes e cereais integrais, o recurso compensa a eventual carência de vitaminas, minerais e ácidos graxos essenciais.
“Considerando que a reeducação alimentar não ocorre do dia para a noite, os suplementos podem ser utilizados como uma forma de garantir as necessidades do organismo de maneira mais rápida”, declara. “A anemia por falta de ferro é outro caso comum, assim como a deficiência de vitamina A”, complementa. Gestantes também costumam receber suplementação, principalmente de ácido fólico.
A endocrinologista Lilian Kanda Morimitsu, do Hospital Santa Cruz, esclarece que as cápsulas e demais apresentações contêm de 25% (no mínimo) a 100% (no máximo) da ingestão diária recomendada de vitaminas ou minerais.
Outras aplicações
Não apenas os polivitamínicos são considerados suplementos alimentares. Entre os diversos tipos existentes, Morimitsu cita os hipercalóricos (voltados para quem precisa ganhar peso), os proteicos (para aumento da massa muscular, muito populares nas academias), e os hormonais (para reposição hormonal e outras prescrições).
Por isso, também podem se beneficiar atletas profissionais e portadores de doenças crônicas que sofrem com a perda acentuada de peso e outras alterações, por exemplo.
Em geral,