uso do isoporna construção civil
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Construção civil adere ao uso do isoporO poliestireno expandido (EPS), largamente conhecido como isopor começa a ganhar espaço no ramo da construção civil. Seu uso gera uma redução nos custos da fundação, da ferragem da laje e no consumo de concreto.
Material é usado em lajes e reduz em até 20% o custo da fundação da obra.
Um material comum na fabricação de embalagens de conservação de alimentos e bebidas, por causa da alta capacidade de isolamento térmico, é mais um item na lista de materiais de construção. Trata-se do EPS (sigla internacional do poliestireno expandido), conhecido no Brasil como isopor — que, na verdade é o nome de uma marca do produto. O EPS já é bastante utilizado na construção civil, como componente de lajes, em diversas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia, e começa a se despontar em Uberlândia.
O material apresenta uma série de vantagens, com destaque para a economia, em relação às lajes convencionais, conforme ressalta o engenheiro Ricardo Guimarães de Burgos. Segundo ele, com a utilização dos blocos de EPS, há uma redução de 20% no custo da fundação da obra, de até 50% de ferragem usada na própria laje e de 35% no consumo de concreto.
A economia, conforme explicou o engenheiro, deve-se ao fato de o material ser leve — o peso é de 11 kg/m³, enquanto o concreto pode chegar a 2,5 mil kg/m³, o que alivia a carga sobre a fundação, que deve ser feita mediante cálculos específicos. Na própria laje, o material é responsável por reduzir o consumo de concreto, já que ele preenche espaços que seriam tradicionalmente ocupados pelo cimento. Por isso, a laje feita utilizando este processo é chamada de nervurada. Os blocos de EPS ocupam os espaços entre cada nervura concretada. Sobre o isopor, é colocada uma camada de concreto e a parte inferior pode ser revestida com materiais diversos, formando uma camada que não precisa ultrapassar 2 cm de espessura. Outros ganhos podem ser verificados no sistema de fôrmas de