Uso do Bitcoin
B. Piropopor B. PIROPO
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Na coluna anterior examinamos o engenhoso sistema de “cadeia de blocos” que garante a segurança do sistema Bitcoin, impedindo que a mesma moeda seja gasta duas vezes pela mesma pessoa em duas transações diferentes. Mas o sistema Bitcoin é tão engenhoso que apresenta alguns aspectos interessantíssimos que ainda não foram abordados.
Vamos começar com o risco de inflação. Com tantos “nós” da rede minerando ao mesmo tempo e continuamente gerando novos blocos, não haverá o perigo de um excesso de bitcoins em circulação derrubar a cotação? (Que, incidentalmente, hoje oscilou entre US$ 783,04 e US$ 820,87).
A resposta curta e grossa é: definitivamente não!
Porém o mais interessante é descobrir COMO a proteção contra a inflação foi garantida.
Mas, antes, a resposta a uma pergunta que sempre esteve implícita em todas as colunas anteriores mas não foi taxativamente respondida em nenhuma delas: se ninguém, pessoa ou instituição, controla a emissão e circulação de bitcoins, como o sistema é controlado?
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Moeda virtual bitcoin é imune à inflação (Foto: Reprodução/Internet)
Ora, vimos na coluna anterior que para conectar uma máquina à rede Bitcoin é necessário nela instalar um software de código aberto denominado BItcoin-Qt que pode ser obtido gratuitamente na Internet e, após instalado, sincronizado com todos os demais nós da rede. E que este software não apenas permite que o responsável pelo novo nó passe a minerar moedas como também pelo armazenamento e atualização da cadeia de blocos.
A rede é grande e dinâmica, mas você pode ter uma ideia da distribuição de seus nós em todo o mundo no mapa exibido aqui (aguarde com paciência que os nós vão surgindo aos poucos à medida que são localizados).
Pois bem: a função deste software não se limita àquelas duas tarefas. Na realidade é ele que controla todo o sistema através de regras acordadas pela comunidade Bitcoin e a ele