bitcoin
Na primeira parte de nossos posts sobre Bitcoin, fizemos uma apresentação sobre a moeda virtual: um estudo sobre suas origens, seu potencial e seus riscos. Nesta segunda parte, vamos analisar o uso dela na prática, como é garantida sua segurança e como ela é vista pelos governos.
Bitcoin é o termo tendência do momento. A cada dia pipocam novas notícias sobre a moeda digital: entre os mais recentes, temos a abertura de uma loja virtual que trabalha com pagamentos exclusivamente em Bitcoin, a BitcoinShop.us; a chegada de caixas eletrônicos de Bitcoins, que seriam como casas de câmbio automatizadas que permitiriam saques de Bitcoins em dinheiro e como a compra de novas moedas através de depósitos financeiros na própria máquina; e a inclusão do termo no Dicionário Oxford, um dos mais importantes do mundo.
O entusiasmo com a novidade, no entanto, pode ser danoso. Existem relatórios de entidades financeiras, como o Banco Central Europeu, que mostram que o Bitcoin tem bastantes pontos em comum com esquemas de pirâmide, também conhecidos pelo nome de “marketing multinível”. Perceba, não estamos falando que comprar Bitcoin seja o mesmo que investir no TelexFree, mas é preciso estar consciente de que a Bitcoin ainda é uma moeda em desenvolvimento, sem controle de governos. Por isso é preciso estar ciente de que vários problemas podem acontecer, como os roubos ou quem sabe uma brusca desvalorização da moeda, que pode acarretar em perdas financeiras pra quem quis usar as Bitcoins como forma de investimento.
É preciso considerar também que o método de criação de Bitcoins baseia-se no poder de processamento da sua máquina para “minerar”, através de complexos algoritmos matemáticos, alguns centavos de Bitcoin. É como se o Banco Central fosse na sua casa.
Usuários relatam que cerca de 12 horas de mineração rendem cerca de 0,30 BTC, o que Izzy Nobre, vlogueiro que fez uma extensa pesquisa sobre o assunto, argumenta