Uso de milho grão inteiro em dietas para bovinos
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Murillo Alves Porto Meschiatti
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Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”- ESALQ Universidade de São,
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Piracicaba,SP, Brasil -13418-900
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Autor correspondente: mapmeschiatti@gmail.com
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Resumo
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Foram revisados experimentos de desempenho animal onde o milho inteiro foi
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comparado com milho laminado, milho quebrado ou milho floculado. Animais que
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receberam dietas com milho grão inteiro e sem volumoso apresentaram menor
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ingestão de matéria seca, menor ganho de peso e melhor eficiência alimentar,
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quando comparados com animais que receberam dietas com milho processado e
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com algum tipo de volumoso. No caso de animais que receberam dietas com milho
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tipo “Flint”, a inclusão de 3% de bagaço de cana aumenta a ingestão de matéria
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seca, o ganho de peso e a eficiência alimentar.
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Palavras chave: milho grão inteiro, eficiência alimentar, dietas
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Introdução
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De maneira geral, grãos de cereais, representam a principal fonte de energia
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em rações de bovinos de corte terminados em confinamento. Nos últimos anos tem
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aumentado o interesse e a viabilidade da inclusão de doses cada vez maiores de
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grãos nas rações de bovinos confinados em terminação no Brasil em virtude do
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crescimento expressivo da safra nacional, do custo elevado da energia contida em
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forragens conservadas e por questões de operacionalidade nos confinamentos de
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grande porte.
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Apesar de recente no Brasil, os primeiros estudos sobre dietas sem
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volumosos para bovinos nos Estados Unidos datam do século 19 (Davenport, 1897),
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porém sem sucesso, levando o autor a afirmar sobre a obrigatoriedade de inclusão
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de fonte de volumoso na dieta.
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Em 1931 Mead e Regan, obtiveram sucesso ao alimentar bezerros com
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dietas exclusivas de