Usinas Hidrelétricas

Com a construção de usinas hidrelétricas, vários impactos tanto ambientais como sociais são gerados, diretamente ou indiretamente. Propriedades, áreas produtivas, casas e às vezes até cidades são completamente alagadas. Nos impactos ambientais, há perda de vegetação nativa, hábitat de animais, alteração da umidade do ar... Os maiores impactos surgem durante a construção da usina, o enchimento do reservatório e a desativação do canteiro de obras. Porém, existem programas que ajudam a evitar grandes impactos no local e encontram medidas para controlá-los mas, infelizmente ainda não é possível compensar de forma justa e adequada todos os envolvidos.
Os rios também podem ser muito prejudicados, pois eles têm uma dinâmica natural, dividida em três partes, as quais são:
Alto curso: Tem um processo erosivo intenso, que produz muitos sedimentos transportáveis e que tem uma deposição mínima. A água tem alta velocidade, podendo haver desníveis em seu curso, originando quedas d’água.
Médio curso: Os processos erosivos diminuem de intensidade, mas ainda estão presentes no alargamento e aprofundamento do canal, água com velocidade mais baixa e muita deposição de sedimentos.
Baixo curso: Processo erosivo é mínimo, tendo pouca velocidade na água a deposição de sedimentos é extrema.
A dinâmica dos rios é completamente comprometida, devido â barragem e ao reservatório, além disso, a barragem atrapalha o transporte de sedimentos, que acabam não chegando até a foz do rio, e com a grande deposição de sedimentos a usina pode ser prejudicada. O leito do rio sofrerá um afundamento, comprometendo tudo que foi construído a sua volta.
Para a construção da usina é necessário fazer um reservatório que controla o volume da água utilizado para a movimentação das turbinas, porém, durante períodos de estiagem o rio tem seu volume de água reduzido, afetando a biodiversidade, o abastecimento de água... No local de construção do reservatório é necessário fazer uma limpeza completa que muitas