Usinagem por eletroerosão
No setor metal mecânico, usinagem por eletroerosão é um método utilizado principalmente para a usinagem de metais pesados, em que seria inviável praticar os métodos tradicionais de usinagem com máquinas comuns. Uma limitação crítica, porém, é que o processo de usinagem por eletroerosão só trabalha com materiais que são eletricamente condutivos. Esse tipo de usinagem, também conhecida pela sigla EDM, que em inglês significa Electrical Discharge Machining, é adequado para o corte de contornos intrincados ou cavidades delicadas onde seria difícil trabalhar com outras ferramentas de corte. Alguns metais que podem ser usinados pela EDM incluem as ferramentas de aço endurecido, titânio e carboneto.
A usinagem EDM é às vezes chamada de “centelha de usinagem”, porque remove o metal, produzindo uma série rápida de repetitivas descargas elétricas. Estas descargas elétricas são passadas entre um eletrodo e a peça de metal que está sendo usinada. A pequena quantidade de material que é removida da peça é lavada para retirar o fluido que passa continuamente. As descargas repetitivas criam um conjunto de crateras sucessivamente mais profundas na peça de trabalho até que a forma final seja produzida.
Existem dois principais métodos de eletroerosão: eletroerosão por penetração e usinagem por eletroerosão a fio. A principal diferença entre os dois envolve o eletrodo que é usado para executar a usinagem. Em uma típica aplicação de eletroerosão por penetração, um eletrodo de grafite é usinado com ferramentas tradicionais. A operação de usinagem completa é geralmente realizada ao mesmo tempo com um processo de submersão em um líquido fluido isolante, chamado de dielétrico, ou seja, não condutor de eletricidade. O líquido serve para as três seguintes finalidades: liberar material; serve como um refrigerante para minimizar a zona afetada pelo calor, evitando potenciais danos à peça e age como um condutor para a corrente passar entre o eletrodo e a peça. Uma