Usina de Belo Monte - MA
Sabe-se que a natureza da humanidade é expandir seu conhecimento, aumentar território, criar, inovar, ou seja, evoluir. Porém esta evolução pode custar o bem maior da humanidade, seu ecossistema, seu meio ambiente, sua fonte natural de sobrevivência, seu meio ambiente.
Atualmente uma construção de grande porte volta ser cogitada, após anos de luta governamental, para colocar este empreendimento em real processo de mobilização. Tal empreendimento consiste no projeto Usina de Belo Monte.
Para o governo brasileiro, um pólo hidrelétrico naquela região resultaria em uma energia elétrica mais competitiva, atraindo assim mais investimentos e crescimento.
Todavia, para alguns, especificamente para os ambientalistas, povos indígenas e moradores da região o projeto, não seria viável, devido ao grande impacto sócio-ambiental que a região sofreria.
Vale recapitular uma pouco desta história, da cronologia da história, para que se possa entender um pouco deste tema tão polêmico.
Em 1975 começa um estudo de inventário do hidrelétrico da bacia do Rio Xingu. Cinco anos depois, em 1980 a então empresa estatal a Eletronorte começa o estudo de viabilidade do projeto denominado Complexo Hidrelétrico de Altamira. Em 1989, mais precisamente entre 20 e 25 de fevereiro, aconteceu em Altamira o Iº Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, onde indígenas, moradores e simpatizantes pelo movimento, objetivando acabar definitivamente com os idéias governamentais de construir um complexo hidrelétrico, que contava com 5 hidrelétricas, ao logo da extensão da Bacia do rio Xingu.
Para tentar diminuir a resistência, em 1994, o projeto passa por uma reformulação, na tentativa de agradar as partes contra o projeto.
Daí pra cá, passasse presidentes, e a tentativa de liberar o empreendimento fica cada vez mais complicada, agravados por vários protestos e até agressões, como o caso do Paulo Fernando Rezende em 2007, então responsável pelos