Novas usinas hidrelétricas e seus impactos ambientais e importancias
Importância
Considerando todas as fontes energéticas disponíveis para a geração de energia elétrica, a hidreletricidade é a que oferece melhores condições para suprir o Brasil da energia necessária para manter o crescimento econômico e social previsto para os próximos anos.
A demanda de energia elétrica aumenta a passos largos no Brasil, graças ao aumento nos consumos residencial, comercial e industrial. Para se ter uma ideia, o consumo de energia elétrica cresceu 7,8% no ano de 2010, em comparação com 2009.
Por isso, o Brasil precisa de uma usina como Belo Monte para seguir crescendo de forma sustentável, alcançar as metas de crescimento anual de 5% do PIB nos próximos 10 anos, e também atingir as metas de eliminação da pobreza e melhor distribuição de renda.
Um dado importante é que a energia média produzida pela Usina Belo Monte terá capacidade para atender a 18 milhões de residências (60 milhões de pessoas), ou o correspondente a todo o consumo residencial de eletricidade na Argentina (aproximadamente 34 milhões de MWh ao ano). Do total da energia garantida, 70% já foram vendidas a 27 distribuidoras de energia, que irão atender à demanda das áreas em que atuam. Outros 10% foram vendidos para empresas chamadas autoprodutores. Já os 20% restantes ser negociados com preferência para os demais acionistas.
Impactos Econômicos
Viabilidade econômica
O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso, para alguns críticos, em época de cheia a usina deverá operar com metade da capacidade, mas, em tempo de seca, a geração pode ir um pouco abaixo de 4,5 mil MW, o que somado aos vários passivos sociais e ambientais coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto.
A história nos trás exemplos infelizes de como isso pode ocorrer. A construção das usinas hidrelétricas de Tucuruí (PA) e Balbina (AM), as últimas construídas na