urgência & emergência

IEC – INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

TRAUMAS GESTACIONAIS

NATAL/RN 2014
1 INTRODUÇÃO É indiscutivel que a incidência de traumas gestacionais vem aumentando nas últimas décadas, logo, é um assunto que deve ser estudado, visando a prevenção e a diminuição desse tipo de acidente. Estudos frequentemente apontam que inclusão das mulheres nas atividades sociais e do dia-dia (estudo, trabalho, etc) aumentaram as estatísticas de traumas na gestação, uma vez que muitas delas continuam a praticar as atividades que exigem esforço físico ou emocional durante a gestação, sem contar com a exposição a acidentes de trânsito, atos de violência (muitas vezes até do próprio conjuge), etc. Com a melhoria da assistência hospitalar, bem como dos partos, a morte materna e fetal foi reduzida, pois antigamente a população não valorizava os cuidados pré-natais e os partos possuiam assistência precária. Contudo, ainda é necessário que sejam feitas muitas melhorias no serviço de saude, pois a mortalidade por causa de traumas vem crescendo vertiginosamente. O periodo em que mais necessita atenção quanto a ocorrencia de traumas na gravidez é o final da gestação, visto que a mulher apresenta maior ansiedade e sensibilidade, o medo do parto, por exemplo. Confirma Saunders: “Ao longo da gestação, as mudanças hormonais afetam, emocionalmente, à mulher. Em cada trimestre da gestação há manifestações emocionais características que diferem a cada trimestre”. (SAUNDERS, 2002)
Além disso, as dificuldades de mobilidade tornam-se mais aparentes e a gestante caminha mais lentamente, possui dificuldade ao sentar-se, abaixar-se e levantar-se, dentre outras atividades diárias.
2 CONCEITO A palavra "trauma", possui origem grega do trauma (plural: traumatos, traumas), cujo significado é “ferida”. Para SBAIT (2014): Entre as causas de trauma, incluem-se os acidentes e a violência, que configuram um conjunto de agravos à