URBANO
Fundamentada no positivismo e darwinismo social, e com visão abstrata dos acontecimentos sociais. Leva em consideração os padrões urbanos em termos de uma luta por localização e espaço na cidade. Paradigma: analogia biológica e emprego dos princípios do “darwinismo social” para explicar e expansão urbana e a cidade.
Ligada a Escola de Chicago de Sociologia Urbana (1917-1940). Visualizavam a cidade como um objeto isolado da análise sociológica, procuravam explicar as complexidades da comunidade urbana e descobrir padrões de regularidade em sua aparente confusão.
Ocorreu analogia biológica entre as ciências sociais e naturais.
Ecologia Humana – tentativa de transposição dos princípios da ecologia aos estudos da sociedade.
Fundadores: PARK, BURGESS, MICKEWZIE – formularam um corpo teórico que permitiu fazer uma leitura do urbano não estática. Pressupõe processos, por exemplo, centralização/segregação.
BURGESS – 1925 – reduziu Chicago a um número de anéis concêntricos ordenados em torno de um distrito central de negócios – CDB – cada um contendo um número de “áreas naturais”. A expansão dos usos do centro comercial para os distritos residenciais circundantes ou o movimento dos grupos imigrantes para dentro da cidade, provocava os padrões predizíveis de deslocamento e movimento da população através do restante da área urbana e fornecia o mecanismo básico para a mudança urbana. PARK – a cidade seria produto da natureza e particularmente da natureza humana e a mesma estaria envolvida pelos processos ecológicos, porém a considera também como uma unidade econômica e a cidade emerge como sendo o “habitat natural do homem civilizado”. Modelo – expansão através dos processos de invasão-sucessão e concentração-desconcentração. Centro – área ao redor do centro (cortiços) – área de apartamentos (para operários da classe média).
Ocorrendo distribuição espacial dos seres e atividades, onde ocorre mobilidade: mudança de