urbanismo
Os mais antigos mapas urbanos descobertos pela arqueologia foram elaborados na Mesopotâmia, como o mapa de Nippur (1500 a.C.) descoberto por Samuel Noah Kramer. Nessas civilizações da antiguidade, a exemplo da que deu origem à Babilônia, a grande avenida representou contribuição essencial para o progresso do urbanismo. Babilônia, dividida ao meio pelo rio Eufrates, tinha avenidas processionais majestosas, da mesma forma que Tebas, cuja avenida processional se estendia por cinco quilômetros e ligava os templos de Lúxor e Karnak.
Na Grécia, o centro da cidade era a praça pública, a ágora, símbolo urbano da democracia grega. A polis estruturava-se em torno de dois pólos, a ágora, ponto focal da vida política, e a acrópole, conjunto fortificado que se localizava na parte mais elevada do terreno e onde se concentravam os templos principais e as sedes dos conselhos e tribunais.
As cidades romanas, nascidas muitas vezes de acampamentos militares, seguiam freqüentemente um plano quadrado: duas vias axiais, que se cruzavam, dividiam a área urbana em quatro partes. No centro ficava o foro, espaço público onde a vida da cidade se concentrava. Em Roma, um dos grandes progressos foi a construção de um sistema de abastecimento de água, transportada por