Urbanismo-correntes: Progressivo e Culturalista
CORRENTE CULTURALISTA:
-Cidade Jardim - Ebenezer Howard.
CORRENTE PROGRESSISTA E RACIONAL:
-Cidade Industrial - Tony Garnier.
CORRENTE CULTURALISTA
Cidade Jardim - Ebenezer Howard A cidade era o espaço da socialização, da cooperação e das oportunidades, especialmente de empregos, mas padecia de graves problemas relacionados ao excesso de população e à insalubridade do seu espaço. Por outro lado, o campo era o espaço da natureza, do sol e das águas, bem como da produção de alimentos, mas também sofria de problemas como a falta de empregos e de infra-estrutura, além de uma carência de oportunidades sociais. A chave para a solução dos problemas da cidade, segundo Howard, era reconduzir o homem ao campo, através da criação de atrativos ou “ímãs” que pudessem contrabalançar as forças atratoras representadas pela cidade e pelo campo. Ele argumentou que havia uma terceira alternativa, além das vidas urbana e rural, que seria o que ele chamou de Cidade-Campo. Nessa alternativa, os dois imãs fundiriam-se num só, aproveitando o que há de melhor em cada um deles, e dessa união acreditava que nasceria uma nova esperança, uma nova vida, uma nova civilização. Com efeito, a proposta de um novo tipo de cidade feita por Howard representou uma ruptura na concepção existente na época, e teve grande influência no pensamento urbanístico posterior.
O DESENHO DA CIDADE-JARDIM O modelo proposto, chamado de Cidade-jardim, deveria ser construído numa área que compreenderia, no total, 2400 hectares, sendo 400 hectares destinados à cidade propriamente dita e o restante às áreas agrícolas. O esquema feito para a cidade assume uma estrutura radial, sendo composto por 6 bulevares de 36 metros de largura que cruzam desde o centro até a periferia, dividindo-a em 6 partes iguais. No centro, seria prevista uma área de aproximadamente 2,2 ha, com um belo jardim, sendo que na sua região periférica estariam dispostos os edifícios públicos e culturais