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Surgiu numa região de mangue (chamada Zona do Mangue, atualmente no Centro do Rio de Janeiro), e era formada basicamente por mulheres imigrantes pobres e sem os maridos, vindas do Leste Europeu durante a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
Era frequentada principalmente por militares, que na época (mais ou menos 1920), não queriam o governo do presidente Arthur Bernardes e lutaram na revolta do Forte de Copacabana. A diversão dos combatentes era lá. A zona de meretrício mudou diversas vezes de lugar, por fatores eminentemente econômicos até chegar à atual localização, na Praça da Bandeira.
O antigo reduto era tão arraigado na história do Rio que até mesmo apelidou os dois prédios construídos para abrigar a prefeitura na mesma região. Hoje, os edifícios do Centro Administrativo São Sebastião (CASS) são conhecidos na intimidade por Piranhão e Cafetão.
Para a segurança da Rua Sotero dos Reis e interna, uma equipe de segurança (à paisana) é paga pelos proprietários das casas. Não é permitido que travestis ou garotos de programa trabalhem no local, pois para preservar a tradição, somente mulheres são aceitas.
Para a legislação brasileira, manter um estabelecimento de prostituição é considerado crime, portanto, a Vila Mimosa é um negócio ilícito. No contrato legal da Vila está especificado que o galpão é um empreendimento comercial sem explicitar seu uso. As casas de prostituição localizadas em frente ao galpão são antigas moradias que foram transformadas em empreendimentos comerciais. Cada um desses bares funciona com seu registro legal de comércio.
Atualmente o projeto do trem bala prevê a passagem da linha justamente pela Vila Mimosa. Como reinvindicação, as prostitutas querem a criação da chama Cidade das Meninas: uma espécie de galpão que serviria de novo abrigo na região. Desenho do arquiteto Guilherme Ripardo, inspirado em Niemeyer. Creche, anfiteatro e atelier.
CURIOSIDADES:
O sucesso cult e comercial da VM (como a Vila Mimosa é chamada por seus