União Ibérica
D. Sebastião I, rei de Portugal, morreu em 1578 na cidade de Alcácer-Quibir, no norte da África, e por não possuir herdeiros, o trono português ficou com o cardeal D. Henrique, seu tio-avô, que morreu dois anos depois, também sem deixar herdeiros.
Felipe II aproveitando-se por ser rei da Espanha e neto do falecido rei português D. Manuel I, candidatou-se à vaga de rei de Portugal, e para alcançar o poder, chegou a ameaçar os portugueses com seu exército, e no fim conseguiu o que queria. A partir daí foi estabelecida a União Ibérica, onde Espanha e Portugal ficaram sob o comando do mesmo governo.
Com o poder das duas coroas nas mãos de Felipe II, Espanha pode se equilibrar após gastos em conflitos militares. O rei queria estabelecer o comércio de escravos com os portugueses, que procuravam controlar a atividade na costa africana. Ocorreu um fato grave durante seu governo, como Espanha estava em guerra com Holanda, o rei fez com que fosse quebrado o acordo açucareiro entre Portugal e Holanda, e fez com que os portugueses cortassem relações comerciais com os holandeses. Por consequência disso, iniciou a Guerra Luso-Holandesa, onde os holandeses buscavam conquistar áreas produtoras de açúcar do Brasil e dos polos africanos fornecedores de mão de obra escrava, para voltar a ter a mesma margem de lucro de quando tinham o acordo com Portugal.
Além de Holanda, a Espanha estava em guerra com quase todos países europeus. Toda a riqueza da América foi gasta para a construção de um exército. E assim como Espanha, Portugal passou por uma crise econômica causada pelos altos gastos que os espanhóis faziam para o esforço de guerra. Com essa crise, os portugueses se revoltaram contra a dominação espanhola, tirando o poder de Felipe II e dando fim à União Ibérica em 1640, com ascensão da Dinastia de Bragança ao poder português, que teve como primeiro rei da dinastia, D. João IV.
Espanha tinha conseguido se instalar em Pernambuco através da Guerra