união estável entre casais homossexuais
Tema: aprovação da união estável entre casais homossexuais e a homofobia no Brasil. Em maio de 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a união homoafetiva, legalizando o casamento entre pessoas do mesmo sexo, equiparando-o à relação estável entre homem e mulher. Essa decisão foi um grande passo para garantir os direitos dos homossexuais brasileiros. No entanto, o preconceito contra essa parcela da população ainda ocorre com grande frequência e de forma significativa. Apesar de ser uma República Federativa laica, o Brasil é um país que tem grande parte de sua população católica. Devido à grande influência religiosa, a homofobia se tornou uma questão cultural que está arraigada nos brasileiros. Presenciar cenas de piadas de mau gosto, discriminação, agressão física ou psicológica contra essa parcela da população, considerada degradante, tornou-se comum. Segundo a Secretaria da Saúde, na cidade de São Paulo, 70% dos homossexuais relataram ter sofrido algum tipo de agressão. A pressão da sociedade que só aceita os iguais e o padrão, leva à pretensão absurda de que exista uma cura para a homossexualidade, tratando a opção sexual como uma doença ou crime. Foram desenvolvidas “terapias” q prometem mudar a orientação sexual do indivíduo. Contudo, essas terapias nada mais são do que mecanismos de tortura que causam danos psicológicos e físicos, destruindo a auto-estima de um ser humano. Existem, ainda, países como a Arábia Saudita e o Iêmen que criminalizam a homossexualidade com a pena de morte. A aprovação da união homoafetiva apenas garante um dos muitos direitos que essas pessoas, q apenas têm uma opção sexual diferente, merecem. Como qualquer outro ser humano os homossexuais deveriam ter direitos como adoção, pensão alimentícia, pensão do INSS, plano de saúde, herança, direito a liberdade, a não descriminalização e a dignidade. Os direitos fundamentais à pessoa humana estariam assim, garantidos.