Universitária
O dispositivo diferencial residual é usado para proteção da vida e do patrimônio contra o choque elétrico causado por fuga de corrente à Terra. São vários os meios em que isso pode ocorrer, e por essa razão é essencial a análise dos circuitos de risco onde o DR tem de ser instalado.
Focando-se no âmbito residencial, a instalação do DR deve ser feita em todos os circuitos em que há risco de choque elétrico, buscando sempre com que as fases que se encaminham para esse circuito passem antes pelo DR.
Como circuitos notáveis temos aqueles que envolvem áreas molhadas e grandes potências, como chuveiros, máquinas de lavar, tomadas específicas de cozinha, bombas de piscina e ar condicionados.O circuito básico por fase do DR é composto de um transformador especial com núcleo e bobina em formato toroidal, e um disparador eletromagnético. Sempre que há corrente passando por um condutor elétrico, um campo magnético circular é gerado em torno desse condutor.Quando dois condutores paralelos conduzem corrente em sentidos contrário, os campos magnéticos gerados se anulam, e esse fenômeno é a chave do DR.
Primeiro, faz-se com que um condutor fase e o condutor neutro passem por dentro do transformador toroidal. Em condições normais de funcionamento, a corrente que passa na fase e no neutro são iguais mas fluem em sentido contrário, fazendo assim com que seus campo magnéticos se anulem.Quando ocorre uma fuga à terra, a corrente que deveria passar no neutro passa a escoar pela terra (no caso de um choque elétrico, isso se dá através do corpo humano), fazendo com que haja uma diferença nas corrente entre fase-neutro.
Com isso, os campos magnéticos deixam de se anular e, sensível a esse campo, o transformador toroidal ativa o disparador eletromagnético que interrompe passagem de corrente elétrica abrindo o circuito. Ainda assim, para altas correntes, o tempo de resposta do DR é essencial, pois caso ele demore a atuar, ou mesmo falhe, a vida humana estará