Universidade criação e produção de conhecimento
Planejar tem sido uma prática frequente desenvolvida pelas organizações, porém a sua abrangência limitava-se à dimensão interna da organização, ou seja, aos planejamentos tático e operacional. Contudo, devido à crescente competitividade, inerente ao sistema de mercado e ao mundo globalizado, as organizações de todos os tipos, para garantir a sua sobrevivência, têm sentido a necessidade de sintonizar suas ações frente à dinâmica do mundo externo. Nesse sentido, elas passaram a planejar estrategicamente (XAVIER, 2006).
O planejamento estratégico busca o todo, o externo e o interno à organização, tudo que possa interferir, contribuir, afetar, facilitar e dificultar deve ser observado e conhecido pela organização. Esse tipo de planejamento possibilita a sintonia entre a organização e o mundo externo. Nesse sentido, a organização deve estabelecer sua missão, seus objetivos e metas, e trabalhar de forma sistematizada para alcançá-los. Somente o planejamento estratégico possibilita a compreensão das mudanças e o estabelecimento de um estado futuro (BARBALHO; BERAQUET, 1995 apud XAVIER, 2006).
Para funcionar, as organizações de saúde precisam de um planejamento a fim de atingir seus objetivos e metas. Para planejar, o administrador de determinada organização precisa ter bem definido os objetivos organizacionais para somente assim conseguir direcionar as ações necessárias para desenvolvimento organizacional. Esse administrador precisa também trabalhar os pontos fortes e fracos da organização e consequentemente a motivação da equipe de trabalho também tem papel importante neste processo organizacional para conseguir chegar aos objetivos comuns da organização (SANTOS, 2010).
Muitas organizações de saúde ou de outro ramo de atuação não se desenvolvem e não crescem devido à falta de elaboração do planejamento estratégico. Muitas empresas pequenas não dão a devida importância a esse processo de gestão. Mas nota-se que a maioria das grandes organizações