resenha: universidade – Criação e Produção de Conhecimento
Universidade – Criação e Produção de Conhecimento
Henrique Rossi1 A obra universidade – Criação e Produção de Conhecimento foi escrita pelos autores: Cipriano Luckesi, Elói Barreto, José Cosma e Naidison Baptista. Um dos pontos de partida da obra foi o resgate crítico do processo histórico armado desde os primórdios, até dias contemporâneos da universidade. Os autores abordam a universidade como produtora de conhecimento e pesquisas que cultivem a reflexão crítica sobre a realidade do conhecimento e de bases cientificas, para isso eles relatam a linha de tempo do surgimento da universidade, e mostram sobre tudo os avanços e as conquistas de cada época que agregaram ao jeito de se fazer universidade. No Brasil, o papel da universidade foi ditado por padrões europeus até a chegada das ditaduras que atrapalharam seu desenvolvimento e desembocaram na criação do livro. Conforme relatam em sua obra, deixam claro que não se almeja uma universidade-escola, onde é rejeitado o modelo atual que foi herdado das ditaduras e do período sombrio do dogmatismo, no qual, onde o professor é o centro do conhecimento, e o aluno é o fiel repetidor de informações. Onde os alunos apenas usam do conhecimento memorizado e facilmente repetido para as provas, nunca refletindo ou analisando-o. Estudar por esse modelo é simplesmente se preparar para provas e não para a vida. Em síntese mostrando a fragilidade desse modelo até então vigente, mas que um dia será falido e esquecido, conforme a periodização de avanços com que o conhecimento se renova, onde há uma universidade originada de imposição e meramente discursiva. A universidade só é almejada quando se formam pessoas capazes de refletir com liberdade, a pesquisa como centro indispensável pautada em bases cientificas e a cultura, um inter-relacionamento entre professor e aluno, fundamentado no princípio do incentivo a criatividade, a crítica, ao debate, ao