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Módulo 8:
O significado do jogo em uma perspectiva piagetiana. Leitura Obrigatória:
PIAGET, Jean. O Juízo Moral na Criança. 3ª. Ed. São Paulo: Summus, 1994.
Leitura para Aprofundamento:
KAMII, Constance. A criança e o número. 35ª edição. Campinas, SP: Papirus, 2007.
Segundo Piaget, é raro encontrar um adulto verdadeiramente moral e capaz de pensamento crítico e lógico (autônomo). Isso é evidente ao constatarmos a corrupção na política e no cotidiano das pessoas em geral em relação às suas ações heterônomas. Nesse sentido, a maioria dos adultos parou seu desenvolvimento moral e intelectual num nível bastante abaixo de seu potencial, sendo o processo educacional responsável por esta consequência no sujeito. Um exemplo disso, são as respostas certas que os alunos aprendem a dar ao professor para satisfazê-lo ou para passar nos exames e de série escolar, sendo esquecidas em um curto espaço de tempo. Um bom ensino é aquele que apresenta situações-problema ao aluno e que, com isso, permite o levantamento de hipóteses e a construção significativa de conhecimento, ou seja, um conhecimento que não é esquecido e que pode ser utilizado num contexto de aplicação e generalização. A consequência de um ensino nessa perspectiva é que permite, além do próprio conhecimento aplicável, o desenvolvimento das estruturas operatórias de pensamento, a inteligência formal. Piaget constatou que os jogos em grupo tem um significado especial para crianças e adultos e ambos procuram por estes brinquedos e por parceiros para utilizá-los e permanecem nestas atividades por horas sem demonstrar qualquer enfado. Com isso, percebeu que as crianças aprendem muito mais em jogos do que em lições e exercícios de repetição formalmente utilizados nas escolas. Em resumo, os jogos em grupo possibilitam a criança, além de aprender os conteúdos ensinados de maneira lúdica, o desenvolvimento da autonomia intelectual, por que permite a transição