Unificação
A Itália ficou dividida no Congresso de Viena em sete estados.
Ao Papa soberano de um dos estados interessava a divisão política porque reforçava o seu poder e o preservava.
O outro grande inimigo da unificação italiana era o Império Austro Húngaro que dominava no norte e centro da península. Os italianos,desejosos de acabarem com a supremacia da Áustria, iniciaram uma sucessão de pronunciamentos organizando-se várias sociedades secretas impulsionadas pela Maçonaria, entre as quais a Carbonária.
Em Nápoles deu-se uma revolta em 1820 tendo o rei promulgado uma Constituição o mesmo acontecendo no Piemonte onde o monarca foi proclamado rei de Itália.
Os austríacos restaeleceram a ordem e interveio em Nápoles e no Piemonte perseguindo os liberais e prendendo os patriotas.
A partir do reino do Piemonte e Sardenha, governado pelo rei Vitor Emanuel II iniciou-se o movimento de unificação com a ajuda do primeiro ministro Cavour e dos exércitos franceses com cuja ajuda os patriotas italianos combateram os austríacos e lhes conquistaram os territórios da Lombardia. Os piemonteses procuraram o apoio militar declarado da França e o Imperador Napoleão III desencadeando a reacção da Áustria que pretendia dominar ainda no norte de Itália.
A guerra entre a Áustria e a França iniciou-se tendo os exércitos franceses vencido os austríacos. No entanto sob a ameaça da intervenção prussiana a guerra foi suspensa com um acordo entre os dois países pelo qual a Áustria entregava o Piemonte à França que por sua vez o entregou aos piemonteses conservando apenas a Venécia.
Em 1860, os ducados de Parma, Modena e Toscana votaram em plebiscito pela integração na monarquia piemontesa e no centro da península, e movimentos populares entregaram alguns dos territórios da Igreja ao rei Vitor Emanuel.
Finalmente o aventureiro Garibaldi conquistou os territórios do sul, Reino das Duas Sicilias, para a monarquia piemontesa, Nápoles e a Sicília. Vitor Emanuel avançou