Unidade e diversidade do antigo oriente medio
O clima imenso do Oriente Próximo, apesar de muito variado em funções das latitudes e das topografias, tem a unifica-lo o regime mediterrâneo das chuvas, que são predominante de inverno em todos os lugares onde ocorrem. Mas o bloqueio da umidade pelas montanhas é suficiente para transformar o interior da Síria e da Palestina em território quente e muito seco, e de fato as chuvaradas que caem no sul da Mesopotâmia durante pequena parte do ano são inúteis para a agricultura. O regime de chuvas e forte calor do verão comandavam o calendário agrícola.
O regime do Nilo, em linhas gerais, era o mesmo de épocas posteriores: o rio cobria anualmente a sua planície aluvional inundável. A hidrografia do Nilo é muito mais regular e previsível do que a de outros rios sujeitos a cheias anuais. A planície nilótica do Egito é naturalmente inundável, pode ser do tipo chamado convexo. Antigamente se acreditou que o povoamento primitivo se dera fora da terra aluval. Esta última teria sido ocupada somente após secar-se de vez o Saara.
A partir de 3300 a.C. , em pleno Pré-dinástico, em duas fases distintas que se estenderam até mais ou menos 2200 a.C., a queda radical da pluviosidade reduziu drasticamente a flora e a fauna da ex-estepe, transformada finalmente em deserto;secaram-se os pequenos tributários do Nilo. As atividades de pesca e coleta eram setores econômicos essenciais. A coleta objetivava plantas como papiro, os juncos e os caniços. Quando à caça , em tempos históricos eram menos essencial economicamente, mas provia um complemento alimentar e animais a domesticar: duvidou-se no passado de ser grande antiguidade da mineração de cobre pelos egípicios no Sinai , mas mas escavações ali realizadas eliminaram quaisquer dúvidas subsistentes. De forma análogica, sabe-se agora que o estanho era explorado no deserto Arábico, embora em quantidades insuficientes. Apesar da riqueza mineral indubitável com que os egípicios