Uniao iberica
D. Filipe I de Portugal (II de Espanha) – Dado esta situação originada por D. Sebastião, surgiram três pretendentes ao trono: D. António (Prior do Crato), D. Catarina e D. Filipe II de Espanha. Ainda em 1580, D. António fez-se aclamar rei de Portugal, mas as tropas de D. Filipe II de Espanha invadiram Portugal e derrotaram o exército de D. António na Batalha de Alcântara, em Lisboa. Foi então que D. António fugiu de Portugal, sem renunciar à coroa. D. Catarina e D. Ramuccio Farnese afastaram-se da sucessão. Restava então D. Filipe II de Espanha apoiado pela maioria do clero e da nobreza. Então, em 1581, em Tomar, Filipe II foi aclamado rei de Portugal, e assinou o Acto de Governação onde dizia que os direitos e privilégios de Portugal eram separados dos de Espanha. Formou-se assim a União Ibérica (um só rei, duas coroas).
Restauração da Independência de Portugal – O descontentamento da população, devido ao não cumprimento das promessas feitas em Tomar por parte dos sucessores de Filipe II e a crise do império espanhol que acabou por afetar os portugueses, através do aumento dos impostos foram dos motivos que levaram à restauração da independência. Por isto, um grupo de nobres revoltou-se e organizou uma conspiração com o objectivo de restaurar a independência de Portugal e no dia 1 de