uniao europeia

Surgimento
Em 1957, a criação da CEE pelo Tratado de Roma foi, acima de tudo, resultado de interesses de grupos econômicos de grande porte da Europa capitalista que sentiam necessidade de ampliar seus horizontes de mercado e suas fontes de recursos produtivos.
De 1957 a 1972, seis países integraram a CEE ou MCE - Alemanha Ocidental, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, França e Itália - que, por isso, foi denominada Europa dos Seis. Nesse período, o sucesso do livre mercado entre os países-membros indicou aos outros países do continente que o caminho a ser seguido passava pela unificação econômica da Europa.
A partir de 1973, a CEE começa a se expandir e recebe mais três membros, saídos da Aelc - Reino Unido, Irlanda e Dinamarca -, passando a ser denominada Europa dos Nove.
Premida pela necessidade de encontrar alternativas de investimentos, a CEE aceita na organização Grécia (1981), Portugal e Espanha (1986), países com uma economia mais frágil do que a dos demais membros. Está formada a Europa dos Doze.
Em 1991, realiza-se nos Países Baixos uma importante reunião dos chefes de Estado dos doze países da CEE, com o objetivo de discutir e formalizar novas diretrizes para o processo de unificação. Resulta desse encontro o Tratado de Maastricht, de grande alcance político, que estabelece, entre outras medidas, a implantação de uma moeda única e de um sistema de defesa comum para os países-membros.
Um dos pontos polêmicos desse tratado é o fim das fronteiras entre os países-membros, não só para as mercadorias e capitais, mas também para os cidadãos. Alguns países, prevendo a possibilidade de receberem fortes fluxos de migrantes pretenderam estabelecer restrições a esse item.
Em 1994, a CEE adotou o nome de União Europeia e, em 1995, recebe três novos membros, Áustria, Finlândia e Suécia, passando a ser denominada Europa dos Quinze. Esse é hoje o mais poderoso bloco econômico do planeta, abrangendo cerca de 370 milhões de habitantes e um Produto Interno