uniao europeia

Cinqüenta e dois anos depois da criação da Comunidade Econômica Européia, o “Velho Continente”, embora tenha dado passos extraordinários (para muitos inconcebíveis) no caminho de sua integração, ainda se debate para completá-la. Depois do fracasso da Constituição Européia, ela passou a depender fundamentalmente do Tratado de Lisboa, cuja rejeição pela Irlanda se transforma agora no maior desafi o para os legisladores e líderes europeus superarem para consumá-la.
Founded in 1957 as the European Economic Community, the European Union has seen plenty of development in the last fifty years, expanding its frontiers and intensifying the integration between its members, so much so that it became necessary to modify and adapt normative institution structures, in order to adjust them to the new reality of a Europe of 27 members, and to mitigate European democratic deficit. And given that after the European Constitution failed, the Treaty of Lisbon has come up as the unique means of making such reformulations, the Irish Treaty denial presents itself as a huge challenge to European lawmakers and leaders.
Mesmo já tendo testemunhado diversas guerras civis e conflitos sangrentos, o continente europeu ficou profundamente impressionado com os horrores das I e II Guerras Mundiais. Por isso, em 1945, o audacioso projeto de uma democracia supranacional – reputado como a última utopia das relações internacionais – que visasse vincular as principais nações européias e auxiliar na reconstrução de um continente semi-destruído foi aceito e implementado por doze nações.
Nascia assim, pelo Tratado de Roma em 1957, a Comunidade Econômica Européia, que somente trinta e cinco anos depois passaria a ser chamada União Européia. Estamos agora no contexto de pós-guerra fria, em que o renascimento de muitos Estados surgia concomitantemente com um ideal europeísta em ascensão. Era o momento de o bloco europeu partir em auxílio de seus “irmãos” orientais recém-saídos do alinhamento socialista, o