Umidade e conteúdo de açúcares em função das práticas de manejo utilizadas na produção do mel

UMIDADE E CONTEÚDO DE AÇÚCARES EM FUNÇÃO DAS PRÁTICAS DE
MANEJO UTILIZADAS NA PRODUÇÃO DO MEL
Marta Aníbal de Lima1; Silvania Clébia Mendes de Sousa2; Raimundo Maciel Sousa³.
1. Especialista em Engenharia da Produção pelo Instituto Centro de Ensino
Tecnológico-Centec, e-mail: [e-mail]
2. Aluna de Pós Graduação do Curso Saúde e Segurança Alimentar do Instituto
Centro de Ensino Tecnológico-Centec, e-mail: [e-mail]
3. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia-Campus
Limoeiro do Norte-CE, email: [e-mail]
Como não são permitidas incorporações de substâncias de qualquer natureza no mel, as modificações decorridas nos parâmetros físico-químicos apresentam relação com práticas executadas durante alguma das fases de seu processamento. Com o objetivo de avaliar o processamento básico do mel utilizado pelos apicultores e suas conseqüências na qualidade do produto final, o presente trabalho acompanhou sete grupos de produtores no Distrito de Flores, município de Russas-CE, registrando as diferenças no manejo aplicado e coletando amostras do mel produzido para comparações entre os principais parâmetros físico-químicos. O período de colheita do mel correspondeu ao mês de maio de 2010. Os valores para umidade apresentaram variação entre 20,4 ± 0,31 % a 16,9 ± 0,10 %, onde o resultado de dois dos sete grupos observados ultrapassou o máximo permitido pela legislação brasileira. O conteúdo de sacarose variou de 1,71 ± 0,51 % a 8,98 ± 0,25 %, onde das amostras dos grupos apresentou resultado acima daquele permitido pela legislação. Com relação ao conteúdo de açúcares redutores os valores variaram de
62,0 ± 2,0 % a 70,33 ± 3,21 %, onde dois dos resultados obtidos apresentaram valores abaixo do limite permitido. Altos níveis de sacarose estão relacionados a práticas de alimentação artificial, quando os resíduos da mesma não são retirados dos favos antes da safra. Os níveis de umidade no mel estão