Uma reavaliação da história dos Estados Unidos
As guerras Anglo-francesas significaram grandes despesas para a Grã-Bretanha. Para custeá-las as autoridades britânicas investiram em uma nova política imperial para o território das Treze Colônias. A nova política também contribuiu para cobrir os gastos com a defesa do Império, que vinha se tornando cada vez maior. Para as Treze Colônias a nova política imperial significou um aumento no volume de tributos, que antes eram relativamente baixos em comparação com o que era cobrado aos cidadãos da própria Inglaterra, e a imposição de uma série de leis restritivas, como a Lei da Moeda, a Lei do Açúcar e a Lei do selo. Desse modo, a nova política veio a estimular o início de um movimento contra os excessos do domínio britânico, que iria contribuir para a formação de uma identidade nova, norte-americana independente do império britânico.
O clima de revolta que se instalou nas Treze Colônias, devido à nova política imperial, voltou, após um período de relativa serenidade, dessa vez devido a uma nova lei restritiva nas Treze Colônias, a Lei do chá. Tal medida desencadeou uma grande revolta, o que levou o governo britânico a adotar uma série de “Leis de coação”, conhecidas pelos norte-americanos como “Leis intoleráveis”. Estas novas leis contribuíram para que o movimento de resistência se intensificasse cada vez mais.
Em 1774 na Filadélfia, organizou-se um congresso ilegal de representantes de todas as colônias. Os membros do congresso reconheceram o direito do parlamento britânico de regulamentar o comércio da região, mas se posicionaram contra o seu direito de tributar, ou de interferir de outros modos nos negócios internos das colônias. Assim, o primeiro Congresso Continental organizou uma Associação Continental, como base para o movimento de resistência, criando também um plano de não importação, não-consumo e não-exportação entre as colônias e a metrópole.
Com a aprovação do Congresso Continental uma das parcelas radicais do movimento de