Uma prova de amor
GABRIELA VIANA SCHREINER
CAPITALISMO
GRAJAÚ – MA 2012 O surgimento dos primeiros comerciantes e artesãos livres nas pequenas cidades medievais foi o germe de uma sociedade nova que, no decorrer de alguns séculos substituiria o sistema feudal. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão, mas pela posse ou carência de meios de produção e pela contratação livre do trabalho. Capitalismo é o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção – máquinas, matérias-primas, instalações. Nesse sistema, a produção e a distribuição de riquezas são regidas pelo mercado, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário dos meios de produção, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um determinado lucro. As duas condições essenciais que determinam o modo capitalista de produção são: a existência de capital, conjunto de recursos que se aplica na compra de meios de produção e força de trabalho e existência de trabalhadores livres, que vendam sua força de trabalho em troca de salário. Definem-se assim as duas classes sociais básicas: a dos capitalistas e a dos salariados. São chamados capitalistas os países cujo modo de produção dominante é o capitalista. Neles coexistem, no entanto, outros modos de produção e outras classes sociais, além de capitalista e assalariado, como artesãos e pequenos agricultores. Nos países menos desenvolvidos, parte da atividade econômica assume formas pré-capitalistas, exemplificadas pelo regime da meia ou terça, pelo qual o proprietários de terras entrega a exploração destas a parceiros em troca de