Uma mentira bilionária e assassina
Segundo o professor Duesberg, a AIDS é provocada por um desgaste excessivo do organismo, proporcionado por comportamento que degrada a saúde e causa a deficiência de imunidade. Com exceção dos hemofílicos, que adquirem a imunodeficiência por hereditariedade, os homossexuais, prostitutas, presidiários, pessoas do meio artístico etc., estão coerentemente vinculados a um “grupo de risco”, por terem, em comum, maus hábitos comportamentais em relação à saúde, podendo levá-los a adquirir a AIDS. Porém, a doença não é contagiosa e evolui espontaneamente para a cura, com a simples inversão desses hábitos, afirma Duesberg. Segundo ele, existe uma indústria da AIDS que, além de impedir a divulgação da verdade, alimenta o terror pela doença com a intenção de ampliar a venda de seus produtos.
No domingo anterior ao evento, o programa Fantástico, da rede Globo, apresentou uma reportagem sobre o Prof. Duesberg e sua teoria, na qual ficava clara a intenção de desacreditá-lo perante a opinião pública brasileira, o que, com certeza, deu resultado, considerando o ar de ceticismo que pairava sobre a platéia lotada do Minascentro enquanto o cientista expunha os argumentos de sua tese.
Outro fato curioso ocorrido durante o seminário foi a repentina mudança de opinião do Prof. da Faculdade de Medicina da USP, Ricardo Veronesi. No primeiro dia, ele defendeu ferrenhamente as idéias do Prof. Duesberg, citando a questão judicial entre EUA e França (os norte-americanos não queriam registrar os testes franceses), como uma evidência da existência da indústria da AIDS. Chegou também a acusar