Uma mente brilhante

Análise do filme: Uma mente brilhante
O filme uma mente brilhante, de 2002 dirigido por Ron Howard, mostra a história de John Nash, um brilhante matemático que vive no século XX. Apesar de ser muito inteligente, John sempre foi considerado ''estranho'' por seus colegas da universidade, pois ele não era muito solidário e costumava ser arrogante com as pessoas. Ele tinha apenas seu amigo Charles, companheiro de quarto. John achava as aulas uma perda de tempo, ele queria criar algo original. Um dia estava no bar com seus amigos e acabou criando a teoria dos jogos, que contradiziam 150 anos de teoria. Graças a isso, Nash foi trabalhar no laboratório MIT e lecionar, foi onde conheceu sua futura esposa Alicia. Com o passar do tempo, ele começou apresentar comportamentos estranhos. Quando teve um ataque paranoico sua esposa o internou em um hospital psiquiátrico, onde Nash foi diagnosticado com esquizofrenia. Isso explicava suas alucinações, ele achava que tinha sido contratado pelo soldado Willian e estava sendo perseguido pelo estado. A partir desse momento do filme, conseguimos compreender que grande parte de fatores que John acreditava não passava de sua imaginação, como seu melhor amigo Charles e sua sobrinha de oito anos, Marce. Com esse filme, conseguimos perceber que ele vivia histórias reais paralelas com as da sua imaginação e percebemos o quão difícil pode ser ter que lidar com a esquizofrenia, pois as vezes ele era impedido de fazer coisas da vida ''normal''. O diretor faz com que o espectador, durante grande parte do filme, também não saiba, exatamente, o que é real e o que é fantasia do protagonista, possibilitando assim uma reflexão maior por parte de quem está assistindo, assim o diretor consegue tocar as pessoas. Conseguimos atraves desse filme relacionar a historia de Nash com o texto Normal e Patológico de Georges Canguilhem.
Para Canguilhem, os órgãos funcionar com toda regularidade e uniformidade que eles são capazes é um ideal de perfeição. O