Uma flor chamada poesia

Uma Flor Chamada Poesia

Biografia:

José-Alberto Marques nasceu a 4 de Outubro de 1939 em Torres Novas, é um dos poetas mais conhecidos e consagrados da poesia contemporânea portuguesa tendo escrito o primeiro poema concreto em Portugal entre 1958/59.
Dono de uma vida particularmente difícil, José Alberto Marques, cedo começou a despertar a sua paixão pela poesia, não só pela sua, mas fundamentalmente a criada por parte dos outros autores. Frequentou a universidade, apesar de não dar muito tempo a esta causa, muitas vezes devido á vida que levava e ás horas de trabalho que o atormentavam para se sustentar a si mesmo e aos seus estudos.
Foi diretor do jornal “Quadrante” da faculdade de Direito de Lisboa, sendo que também mantéu contato com a última geração Surrealista Portuguesa.
Escreveu livros de poesia, romances, publicou textos de crítica literária em diários, fez exposições de poesia visual em vários países e foi antologiado em várias edições portuguesas, tendo também encenado peças de teatro.
Em 1973 foi preso por motivos políticos e, mais tarde foi nomeado Diretor da Associação Portuguesa de Escritores.
No que toca à poesia experimental, organizou conjuntamente com Erneste de Melo e Castro, a obra Antologia da Poesia concreta, que continha um mundo de descoberta e de criatividade. Ao contrário de muitos dos poetas verbais que têm, normalmente uma certa incapacidade para dizer os seus poemas e as suas obras em público, José Alberto é um desses casos particulares, conseguindo valorizar os seus poemas através da forma que os consegue dizer.

Explicação da obra, assunto e tema:

Este poema faz, essencialmente, uma comparação entre a flor e a complexidade do ser humano, estabelecendo-se devido, no caso da flor, aos processos de transformação e desenvolvimento, e no caso do ser humano, ao crescimento e amadurecimento.
A poesia sempre estabeleceu, no nosso ponto de vista, um elo de ligação entre a maneira como o Homem vê o mundo e o subconsciente, o