Uma contribuição para a Crítica da Economia Política
MARX, Karl. Uma contribuição para a Crítica da Economia Política. 1859
O ponto de partida são os indivíduos que produzem a sociedade, ou seja, a produção de indivíduos socialmente determinada. A vida natural, o naturalismo, o homem em estado de natureza, desvencilhado de vínculos, não existe. O “contrato social de Rosseau, estabelece conexão e laços entre indivíduos independente por natureza, mas não se baseia nesse naturalismo. É uma antecipação da sociedade civil que já vinha se preparando desde o século XVI, e que no século XVIII estava amadurecendo. Nessa sociedade de livre concorrência, cada indivíduo aparece desligado de laços naturais, e este mesmo indivíduo é produto da decomposição das formas de sociedades feudais e das novas forças produtivas desenvolvidas a partir do século XVI. O homem passa a ser visto não como um resultado histórico, mas como um ponto de partida para a história. Segundo a concepção de natureza humana, o homem aparece como um dado da natureza, pois está de acordo com a sua natureza humana. Stuart, se opôs a esses penamentos próprios do século XVIII, se ateve mais ao terreno histórico. O autor estuda o sistema da economia burguesa nesta ordem: capital, propriedade do solo, trabalho assalariado, Estado, comércio exterior, mercado mundial. Nos três primeiros títulos investiga as condições econômicas de vida de três grandes classes em que se divide a moderna sociedade burguesa. Questões metodológicas do desenvolvimento da pesquisa: O autor coloca a disposição os ensaios que explicam os pensamentos que desenvolveram o seu estudo. Demonstra a trajetória dos estudos de economia política. Pontua o que o levou a estudar as questões econômicas. Na sua revisão à critica da filosofia hegeliana, o resultado de Marx, desembocava que tanto as relações jurídicas como as formas de Estado, não podem ser compreendidas por si mesmas, nem pela chamada evolução do espírito humano, mas se baseiam, pelo contrário, nas