Uma breve trajetoria dos movimentos sociais
As grandes cidades possuem um cenário ideal para as lutas de classes, pois comporta em seu espaço uma grande desigualdade, a cidade em si, possui e reproduz a pobreza e a riqueza, o trabalho e o lazer, o antigo e o moderno.
Essas dualidades existentes nas grandes metrópoles tem em si, um palco para os conflitos aparecerem.
Diante de tais desigualdades surgem as lutas sociais, a sociedade busca seus direitos por melhorias, e organizam movimentos por melhores condições na educação, hospitais, políticas públicas, trabalhadores reivindicam melhores salários, diminuição da jornada de trabalho, férias, etc.
Como nas cidades, os espaços rurais também expressam seus movimentos, como os boias-frias, os posseiros, sem-terra, arrendatários e pequenos proprietários.
Os movimentos sociais carregam em si, diferenciados objetivos, diferentes lutas, mas, seu caráter fundamental expressa às contradições econômicas e sociais presentes na sociedade a qual faz parte.
No início do século XX, os movimentos rurais tiveram grande participação no cenário das lutas, e também os que lutavam pela conquista do poder político.
Os movimentos rurais e urbanos tomam visibilidade a partir de 1950, pois saem de seus locais e começam a se manifestar nas rodovias, praças e espaços públicos.
Outro acontecimento de grande impacto na história do Brasil ocorreu entre os anos de 1960 e 1970, onde a repressão teve forte impacto, os movimentos sociais não se calaram, prosseguiram em sua luta, mesmo com tanta repressão policial. Nestes movimentos ocorridos na época da ditadura, suas lutas estavam pautadas por educação, moradia e pelo voto direto. Já em 1980, o povo em busca pela volta “real” da democracia manifesta pelas “diretas já”.
O MST e as ongs ganham espaço nas lutas em 1990, ao lado de outros movimentos de grande força, como os movimentos dos professores e os sindicais .
Esses movimentos sociais tem papel importante na busca e construção da