UMA ANÁLISE SOBRE O PROGRESSO E A EVOLUÇÃO
CURSO BACHARELADO EM TEOLOGIA
VIRNA SALGADO BARRA
UMA ANÁLISE SOBRE O PROGRESSO E A EVOLUÇÃO
Uberlândia - MG
2013
VIRNA SALGADO BARRA
UMA ANÁLISE SOBRE O PROGRESSO E A EVOLUÇÃO
Trabalho avaliativo apresentado à disciplina de Filosofia como requisito bimestral para aprovação no curso de bacharelado em Teologia da Faculdade Católica de Uberlândia-MG.
Profº: Gilzane Alves
Uberlândia - MG
2013
Quem nunca viu a famosa imagem que pretende ser a explicação definitiva de como viemos a ser o que somos, aquela que mostra um primata gradualmente tornando-se homem? Em certo sentido, ela está correta, mas geralmente leva a mal-entendidos. Além do mais, é uma imagem incompleta – faltam os desenvolvimentos paralelos. Algumas pessoas, no entanto, estão dispostas a continuar propagando tal escala como a verdade completa da nossa evolução. Mesmo os criacionistas, quando enfim se rendem à evolução das espécies, o fazem com a escala debaixo do braço (no final eu explico isso).
Por que, no parágrafo anterior, tanta ênfase na “escala”? Porque o termo dá uma ideia de progresso. Ou seja, a evolução seria uma viagem de organismos “inferiores” rumo a seres cada vez mais complexos e “melhores” que as espécies precedentes. Um progresso, enfim.
Sim, progresso e evolução são duas palavras muito próximas, e facilmente associáveis. Essa foi a razão pela qual Charles Darwin sequer usou “evolução” na primeira edição de A origem das espécies. Ele sabia que isso seria dar pano pra manga.
A ideia de progressão faz pensar num impulso, presente desde o início. E, se no começo eram os seres mais inferiores de todos, isso só pode significar que, hoje, nós, os seres humanos, somos os superiores absolutos, pois que o ápice da escada. Darwin nunca concordou com isso. Se, nos primeiros anos de sua pesquisa, pouco ou nada disse em público sobre o fato de que o acaso e a variedade é que eram os motores