UMA ANÁLISE DO FILME “QUANTO VALE OU É POR QUILO” FAZENDO UM COMPARATIVO ENTRE A “CULTURA POPULAR” E “DEMOCRACIA RACIAL”
COMPARATIVO ENTRE A “CULTURA POPULAR” E “DEMOCRACIA RACIAL” 1
EDUARDO SOUZA DA SILVA2
RESUMO
Esse trabalho tem como objetivo analisar o filme de Sérgio Bianchi “quanto vale ou é por quilo”, o qual é uma “miscigenação” – vamos dizer assim – entre ficção e documentário, onde além das histórias de indivíduos fictícios se mostrando numa realidade, como também com embasamento teórico retirado de fontes documentais o qual é citado durante o decorrer do filme, como documentos extraídos da
Biblioteca Nacional para realização da trama. Essa temática abre para discussão, quanto ao entendimento de “cultura popular” e “democracia racial”, tendo como referencial teórico para esses assuntos às autoras Martha Abreu e Larissa Viana, fazendo assim um comparativo entre eles. Esses estudos abriram uma série de possibilidades, não para se definir, mas para tentar explicar e enfrentar esses termos o qual foram apontados. Abreu e Viana usam teóricos como Peter Burke, Nestor
Canclini, Carlo Ginzburg e Gilberto Freyre para embasamento em suas pesquisas.
Entre a democracia racial e a cultura popular é debatido a pluralidade cultural por
Larissa Viana, que parte do pressuposto de que a escola é o local primordial onde se deve começar a ser repensado a prática pedagógica dos profissionais da educação. Outro ponto muito importante é a questão da “raça” e a classificação social imposta por uma sociedade excludente, onde há opressores e oprimidos, na qual são criados esses estereótipos pelos próprios excluídos. Portanto para se entender esse contexto social é preciso estar entrosado com os processos históricos. Palavras-chave: Classe Social; Pluralidade; Raça.
ABSTRACT
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Artigo apresentado no Instituto EDUC. Paranaguá/Pr, 04/07/2012.
Acadêmico do Curso de História. FAFIPAR. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá.
Paranaguá/Pr, 2012. e-mail: eduardo.souza1978@uol.com.br