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Entre 2007 e 2013, as principais economias do mundo somaram perdas de mais de 11 trilhões de dólares, principalmente para EUA, Reino Unido, Europa, Brasil, China e Rússia. Desde a eclosão da crise, governos e bancos centrais liberaram socorro financeiro a bancos e empresas para evitar uma bancarrota generalizada.
Nesse processo de ajuda, a dívida pública dos EUA saltou entre os anos 2007 e 2012, num percentual de 66,5% para 106,5% do PIB. No Brasil, o custo da dívida em cinco anos somou 78,54 bilhões de dólares.
Depois de um período de incertezas e de perda de ritmo econômico da China e das outras economias emergentes, o mundo ensaia uma recuperação econômica. A partir de 2011, os EUA apresentou sinais de crescimento, o país tem investido em inovações na área energética (gás de xisto) e na redução do endividamento das famílias norte-americanas. Porém a retirada da ajuda do FED (Banco Central Americano) à economia (mensalmente, o banco injeta cerca de 80 bilhões de dólares) será a verdadeira prova de fogo para saber se bancos e empresas podem andar com as próprias pernas rumo a um crescimento sustentável.
A principal incerteza de retomada e normalização dos mercados é referente à Europa. Em alguns países, como na Espanha, as taxas de desemprego estabilizaram, mas é previsível que a Europa entre num período de estagnação e manutenção de apoio ao euro. Numa visão continental, a Europa ainda apresenta desemprego elevado e ausência de investimentos em muitos setores.
Entre os emergentes, a China desacelerou e nos próximos anos esse país deverá crescer em ritmo mais lento, entre 6% e 6,5% ao ano, longe dos 9% e 10% que o país apresentou nos anos 2000. Outras economias emergentes como Brasil, Rússia e Índia também devem desacelerar.