Um pouco sobre Pateur - resumo de livro

Em 1882, Pasteur começou a estudar a raiva. Os animais de laboratório eram cães raivosos, e a única maneira de estudar a doença era fazer com que um animal doente mordesse um sadio. Mesmo com um microscópio equipado com o condensador de Abbe e uma lente de imersão em óleo, esse agente infeccioso não era detectável na época, mas ainda assim, Pasteur acreditava se tratar de um germe minúsculo.
Observando que os sintomas surgiam sobretudo de um cérebro e medula espinhal perturbados, Pasteur concluiu que o agente infeccioso devia viajar pelos nervos periféricos para acabar se concentrando no cérebro e na medula espinhal.
Posteriormente, ainda trabalhando nesse caso, Pasteur foi surpreendido com um cão que não apresentara a doença ao ser mordido por um cão raivoso e, por insistência do pesquisador, após ser inoculado com tecido infectado. Durante muitos dias, ele inoculou em cães, extratos de medula espinhal de coelhos raivosos, começando com um extrato que fora secado e deixado em repouso durante 14 dias, depois injetando sucessivamente a cada dia um extrato deixado em repouso 1 dia a menos. Percebeu, com isso, que no 14º dia, os cães podiam receber extrato de medula fresco sem apresentar sintoma da doença, que se aplicado no início levaria à contaminação.
Certo dia, chegou nas mãos de Pasteur, uma mãe, cujo filho apresentava mordidas de um cão raivoso. Depois de consultar amigos médicos, Pasteur aplicou no menino injeções diárias de extrato de medula de letalidade sempre crescente, alcançando sucesso. Após esse acontecido, o instituto Pasteur foi fundado.
Após alguns anos, os extratos passaram a ser preparados em laboratórios de diversos países. As mortes por raiva praticamente cessaram. Esse foi o último feito de Pasteur (ele havia descoberto a estereoquímica e a vacina antiantraz). Pasteur foi o cientista mais importante da França, assustadoramente egoísta, inimigo ferrenho dos médicos e brilhante.
Não apenas Pasteur demonstrou que “pequenos animais” eram