Um perfil sobre a expansão do ensino superior
- Expansão das IFES nos últimos 10 anos.
- Lula-Dilma: novo-desenvolvimentismo. Ação estatal produtora de mudança. Pacto social redistributivo.
- Políticas de expansão: aumento das vagas; melhor distribuição das IES pelo território nacional; formação, pesquisa e extensão; inclusão de grupos sociais vulneráveis.
- a) desenvolvimento com base em commodities; b) desenvolvimento com base na Sustentabilidade e Meio Ambiente; c) desenvolvimento com base na Economia da Inovação; d) desenvolvimento com base no Consumo de Massa; e) desenvolvimento com base na Redistribuição de Renda (políticas sociais focais e diretas de transferência de capacidade de consumo); f) desenvolvimento com base na Sociedade do Conhecimento. As três primeiras vias às necessidades mais imediatamente apropriadas pelas demandas do “mercado”, principalmente sob o primado da questão da Inovação. E as três últimas podem ser associadas às necessidades “sociais”
- Educação superior: meio de impulsão tecnológica e como ferramenta de aumento do discernimento e da capacidade crítica da população.
- Resultado: sistema universitário hibrido e assimétrico: de um lado um pequeno segmento de ensino público universitário excludente, restritivo no seu acesso e perversamente distribuído em termos territoriais (concentrado no eixo metropolitano e mais próximo de polos econômicos); de outro lado a expansão drástica do ensino superior privado, impulsionado pelo crescimento de demanda de vagas no ensino superior e pela insuficiente capacidade das instituições públicas de responder a essa demanda. Em ambos casos, concentração em áreas urbanas.
- Criação de 8 novas universidades, PROUNI e REUNI.
- Expansão quantitativa: vagas, criação de novos campi, criação de novos cursos.
- Expansão geográfica: interiorização das IES e campus
- Expansão de acesso: cotas e ENEM/SISU
- Expansão de funções: desenvolvimento local,