Um olhar histórico sobre "O cortiço" de Aloísio Azevedo
A história do livro se passa no Rio de Janeiro do final do século XIX. Mostrando o cotidiano, os problemas, alegrias e dramas das pessoas pobres que viviam nos cortiços em pleno centro da capital nacional. O livro descreve de maneira detalhada as figuras estereotipadas que estavam presentes no Rio desse período, como o português rico, as lavadeiras, negro malandro, entre outros.
João Romão, o português dono do cortiço, da venda e da pedreira, pode ser encarado como a personificação do capitalismo selvagem por estar disposto a qualquer coisa para lucrar mais, explorando descaradamente o próximo, como no caso de Bertoleza uma escrava que ganhava a vida vendendo peixe frito e se tornou sua amante. O protagonista aproveita as economias dela para enriquecer e aumentar o cortiço. Além de Romão, há também o lusitano Miranda, que morava em um palacete ao lado do cortiço de seu rival. Posteriormente no texto há a condecoração do Miranda com o título de Barão do Freixal.
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